Planejar uma viagem para um outro país é sempre trabalhoso, mas ao mesmo tempo que vamos pesquisando sobre o lugar e descobrindo o que tudo tem para fazer, a vontade para chegar logo o dia da viagem só aumenta. Nesse post eu compartilho com vocês meu roteiro de 15 dias na Tailândia, com as cidades e passeios que fiz a fim de inspirar outras pessoas a viajar e conhecer esse país maravilhoso.
Como é a Tailândia
Antes de tudo, temos que entender como o turismo é divido na Tailândia. Além das suas belas praias, a Tailândia é um país muito rico culturalmente e a maioria da sua população é budista.
Quem deseja conhecer mais sobre a cultura local e também sobre o budismo. Não pode deixar de visitar a região norte do país, como por exemplo, as cidades de Chiang Mai, Chiang Rai, Pai entre outras.
Bangkok é a capital e porta de entrada para a maioria dos turistas no país. Por ser uma cidade cosmopolita, há muitas coisas para se fazer e locais para se visitar, tudo que um grande centro urbano tem. Afinal estamos falando de uma cidade de mais de 11 milhões de habitantes.
Para os amantes de praias e belezas naturais, a parte sul é aonde se encontram os destinos mais famosos e bonitos do país. Aqui há muitas opções de lugares para visitarmos, há belas praias e ilhas tanto na costa leste — Golfo da Tailândia —, como na costa oeste — Mar de Andamão. Até por uma questão de tempo, nesse roteiro, focarei na costa oeste do país.
Quando viajar?
A alta temporada é entre os meses de novembro e março, que seria o “inverno” tailandês. A temperatura fica na casa dos 30 gaus e não há chuvas. Já a baixa temporada entre maio e setembro, as temperaturas chegam próximas aos 40 graus e há bastante incidência de chuva.
Não que a chuva te impossibilite de viajar na baixa temporada, afinal grande parte das chuvas são aquelas pancadas de verão. Entretanto, por ser um pais muito quente e úmido, é bem desconfortável ficar batendo perna pelas cidades e visitando os templos com todo esse calor. Eu que estive em março no país, já senti muito o calor que estava beirando os 35 graus, tanto que evitava ficar na rua próximo ao meio dia, pois era quente demais.
Agora se o seu foco seja somente a parte sul do país nas praias, talvez isso não te incomode tanto, há não ser as chuvas que já citei anteriormente.
O roteiro de 15 dias na Tailândia
Como o tempo e o dinheiro é limitado para a maioria das pessoas, um roteiro de 15 dias na Tailândia infelizmente não é o suficiente para conhecer tudo. Em 15 dias daria facilmente para focar só no norte ou apenas no sul para aproveitar bem o que cada região tem a oferecer. Nesse roteiro que eu montei — e utilizei em minha viagem por lá — tentei extrair o essencial de cada região do país e mixar tanto a parte cultural como a parte mais turística para deixar o roteiro o mais completo possível nesse período de tempo.
No mapa abaixo eu marquei todos os destinos desse roteiro, afim de facilitar a localização e planejamento de todos.
Dia 1: Bangkok
O primeiro dia é o mais tranquilo, depois de mais de 30h de viagem, acrescido da diferença de 10h no fuso, o melhor é dar uma descansada e ao fim da tarde ir conhecer a Khao San Road, que é a rua mais turística da cidade. Aqui temos diversas lojas, bares e restaurantes.
Aproveite para conhecer também as outras ruas aos arredores e já agendar os passeios dos próximos dias na cidade. Há diversas agências de turismo espalhadas pela região e elas funcionam geralmente até próximo das 22h.
Para mais detalhes sobre Bangkok, confira abaixo os dois posts que preparei abaixo para facilitar a sua passagem pela cidade.
- Guia sobre as principais atrações de Bangkok.
- Como ir dos aeroportos de Bangkok até a Khao San Road.
Dia 2: Bangkok
Comece o dia bem cedinho explorando os principais templos que são:
- Wat Pho
- Grand Palace
- Wat Arun
Quem estiver hospedado próximo a Khao San Road pode fazer todos esses passeios a pé. Na parte da manhã, da tempo de visitar o Wat Pho, com o maior buda de ouro reclinado da Tailândia e o complexo do Grand Palace, onde por muito tempo foi a residência oficial do rei tailandês. O Grand Palace fica localizado ao lado do Wat Pho, basta atravessar a rua, bem fácil de se localizar.
Depois do Grand Palace, hora de ir almoçar, há bastante restaurantes próximos por ser uma área bem turística. Eu fui e recomendo o Baan Tha Tien, comida muito gostosa com um preço bom e também recomendado pelo TripAdvisor. Ele está localizado quase que em frente ao Wat Pho.
Seguindo para o Wat Arun após o almoço, esse templo se encontra do outro lado do rio Chao Phraya, basta seguir até o pier que se encontra no fim da rua Thai Wang Alley — rua entre o Grand Palace e o Wat Pho — e pegar o barco.
No resto da tarde, ainda da tempo para aproveitar e fazer o passeio pelo rio Chao Phraya de barco. O ticket de um dia para o barco hop on hop off pode ser comprado no próprio pier em frente ao Wat Arun e passar a tarde explorando os lugares em que é possível descer do barco. Novamente, em meu guia sobre Bangkok eu cito quais os lugares que eu acho que vale a pena a sua descida.
Aproveite que o barco é valido para o dia todo e vá a noite ao Asiatique, uma vila gastronômica com restaurantes dos mais variados países. Só fique atento ao ultimo horário do barco para não ter que pagar um taxi ou tuk tuk para voltar.
Se ainda tiver disposição, vá novamente conferir um pouco mais da agitada Khao San Road e seu arredores.
Dia 3: Bangkok
Hora de conhecer os famosos Floating Market e Train Market que ficam a pouco mais de 2h de distância da capital. A maneira mais fácil para ir até lá é fechando um tour de van com alguma agência local. A van passa buscando as pessoas nos hotéis por volta das 7h da manhã e o passeio termina lá pelas 14h na Khao San Road. O almoço não está incluso no tour, aproveite o fim do tour na Khao San Road para almoçar por lá — ou almoce no Floating Market, há bastante lugares lá, porem é mais caro — antes de seguir para o próximo passeio.
Próxima parada é a Golden Mount, um dos templos mais antigos da cidade, sendo possível ir a pé até lá saindo da Khao San Road. Depois seguimos para a região dos shoppings.
O MBK Center e outros shoppings ficam um pouco afastados do Golden Mount. Eu utilizei o Grab — seria o Uber asiático — para ir até lá. No app tem a opção de escolher uma moto ao invés de carro, que pode sair mais em conta que pegar um tuk tuk, que foi o meu caso.
Passear nos shoppings é ótimo para fazer compras e também fugir um pouco do calor absurdo que faz na cidade. Roupas e eletrônicos costumam ter um preço mais atrativo que no Brasil. Entretanto não é uma regra, pesquise bem antes de sair comprando.
Para fechar o dia, conheça a famosa Chinatown. A Chinatown de Bangkok é a maior do mundo, o lugar é muito bonito a noite com toda a sua iluminação. Não deixe de conferir o China Town Gate que fica bem no início da avenida principal.
Aqui fica uma dica e/ou opção para quem não quiser ir nos shoppings ou talvez inverter e ir em Chinatown antes dos shoppings. Quando estive caminhando a noite por Chinatown, encontrei o templo Wat traimit com o maior Buda de ouro do mundo.Fiquei com vontade de conhecer, mas infelizmente o local só fica aberto até as 17h. Então fica a dica de chegar antes desse horário, caso queira visitar esse lugar.
Dia 4: Ayutthaya
O quarto dia é um bate e volta para Ayutthaya, a antiga capital tailandesa. É possível ir até Ayutthaya pegando um trem partindo de Bangkok, e lá, combinar com algum tuk tuk para ficar te levando pelas atrações locais ou fechar um tour de com alguma agência em Bangkok e ir de van para lá, que foi o meu caso.
Caso opte pelo tour, ele se inicia por volta 7h da manhã saindo do hotel e o retorno na Khao San Road ocorre pelas 15h.
Lembre-se que a depender da agência contratada, os locais visitados podem variar, pois há muitos lugares e em apenas um dia é impossível ver tudo. Confira com mais detalhes os locais que visitei nesse post aqui.
Este é o ultimo dia em Bangkok, partindo depois para o norte da Tailândia, na cidade de Chiang Mai. Para ir até Chiang Mai, as melhores opções são via avião ou trem.
Se for voando, procure um voo para a parte da noite, depois das 20h por exemplo, para dar tempo de pegar as coisas no hotel e ir para o aeroporto. O voo dura um pouco mais de 1h até lá.
Quem deseja ter a experiência de viajar de trem pelo país, nem precisa voltar para Bangkok, pode pegar o trem diretamente da cidade de Ayutthaya para lá. A viagem dura em torno de 12h, apesar de ser um pouco mais caro que um voo — pelo menos no meu caso estava — você acaba economizando uma diária de hotel pois acaba dormindo no trem.
Dia 5: Chiang Mai
Primeiro dia em Chiang Mai, conheça os principais templos da cidade e explore a cidade antiga. A cidade antiga é uma área na região central que é cercada por muros — ou pelo menos o que sobrou deles. Sendo a parte mais turística da cidade, aonde ficam grande parte das atrações.
Abaixo eu listo alguns dos templos que não se pode deixar de visitar.
- Wat Phrathat Doi Suthep
- Wat Lok Moli
- Wat Chedi Luang
- Wat Sri Suphan
- Wat Phra Sigh
A maioria deles já se encontram na cidade antiga. Há muitos templos espalhados pela cidade, mas os que citei acima são os que considero os mais bonitos e importantes para se conhecer.
Se você estiver sozinho ou em até duas pessoas, recomendo o alugar uma scooter para o primeiro dia, assim fica fácil de se locomover até pelos lugares mais afastados e não ficar dependendo de outro meio de transporte. O aluguel é por 24h, ou seja da para devolver apenas no outro dia.
Aproveite em quanto se locomove pela antiga cidade, sempre que encontrar uma agência de turismo, para ir cotando o preço dos passeios dos próximos dois dias. E assim, ter uma ideia dos valores e já ir barganhando um desconto.
Na parte da noite, visite o famoso Night Bazaar. Ele fica um pouco afastado da antiga cidade, portanto é necessário utilizar algum meio de transporte até lá, ou utilizar a scooter caso tenha alugado ela. Além do Night Bazaar, toda a rua é tomada por lojinhas, perfeito para comprar presentes e lembranças além claro de diversos locais para comer.
Dia 6: Chiang Rai e arredores
Reserve esse dia para sair de Chiang Mai e conhecer outras atrações aos arredores. Há diversos tours para Chiang Rai, o que eu escolhi foi Chiang Rai + Tribo das Mulheres Girafas + Golden Triangle.
Feche um tour em alguma agência em Chiang Mai. O tour se inicia bem cedo, ali pelas 7h da manhã e leva umas 2h para chegar na cidade de Chiang Rai. Ainda na parte da manhã conhecemos templo branco que na minha opinião é o mais bonito da Tailândia. Fizemos uma parada para o almoço — que está incluso no tour — e em seguida fomos até o templo azul.
Ainda em Chiang Rai, fomos até o Museu Baandam, mais conhecido como Black House. Esse na minha opinião foi o passeio mais fraquinho de todo o tour.
Do Black House, entramos novamente na van e seguimos até tribo das mulheres girafas. Esse era um dos momentos que mais esperava, afinal não é todo dia que temos a oportunidade de ver essas mulheres com o pescoço cheio de argolas. Mas fiquei um pouco frustado porque não havia muitas mulheres lá, apenas umas 6 em toda a tribo e a maioria apesar de ter as argolas, era quase imperceptível o pescoço alongado. Ainda assim, valeu a experiência.
Seguimos a ultima parada do tour. Um pouco mais de 1h de estrada até a Golden Triangle, triplice fronteira entre Tailândia, Laos e Myanmar. O passeio de barco pelo rio é pago a parte, mas vale a pena, além da paisagem, o guia do barco conta a história da região, como por exemplo sobre a “No Man Island”, ilha que não está sob jurisdição de nenhum dos três países, portanto, não há leis e tudo lá é “permitido”.
O tour acaba lá pelas 16h, mas devido as distâncias percorridas só chegamos de volta em Chiang Mai pelas 19:30.
Dia 7: Chiang Mai
O elefante é um animal sagrado na Tailândia, passar um dia cuidando e brincando com eles não é sempre que temos essa oportunidade. Então o ultimo dia na cidade é reservado para conhecer esse animal tão incrível. Antes de fechar o passeio com qualquer agência ou diretamente com o santuário, certifique-se da procedência do local. Muitos desses lugares que serviriam supostamente para cuidar deles, acabam os mal tratando e a maioria dos turistas nem se dão conta, muitas vezes por falta de informação mesmo.
Fique atento com locais aonde é permitido montar nos elefantes ou os mesmos fazem truques que não condizem com o seu habitat natural, como pintar, jogar bola etc. Geralmente esse tipo de lugar acaba mal tratando os pobres elefantes.
Alguns lugares que recomendo, Elephant Nature Park, Karen Tribe Native Elephants e o Chang Thai Heritage que foi aonde eu acabei indo. Há diversos pacotes, iniciando com meio dia de visitação a até mais de um dia. No meu pacote estava incluso uma manhã com os elefantes e na parte da tarde rafting em um rio próximo do santuário.
Dia 8: Ao Nang
No link acima, estão as informações necessárias que você precisa saber sobre Ao Nang. Vamos então ao roteiro. Hora de ir para o sul do pais e conhecer as famosas praias tailandesas.
O voo entre Chiang Mai e Krabi dura aproximadamente 2h. Até por ser um roteiro de 15 dias na Tailândia apenas, não compensa se hospedar em Krabi city ou ficar rodando pela cidade. Nessa caso, vá direto do aeroporto para a praia de Ao Nang.
Para se locomover do aeroporto de Krabi até Ao Nang, a maneira mais prática é utilizando um transfer. Os guichês que vendem tickets para os transferers estão facilmente localizados logo após o desembarque. O trajeto pode levar bem mais de 1h dependendo de quantos hotéis antes do seu o motorista for parando para deixar as outras pessoas.
Depois do check in no hotel, hora de explorar a principal avenida de Ao Nang e conhecer um pouco mais do local, aproveite já ir cotando o preço dos passeios que deseja fazer. Há muitas agências de turismo pela avenida, os dois principais passeios são: 4 islands tour e Hong Island. Por causa da limitação do tempo, acabei escolhendo fazer apenas o primeiro deles.
Dia 9: Ao Nang
Dia reservado para o 4 islands tour. Nesse tour conhecemos 4 ilhas próximas a Ao Nang, sendo na verdade 3 ilhas e a praia de Phranang que fica na península de Railay.
- Chicken Island
- Tup Island
- Poda Island
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Phranang beach
Bem cedinho a agência busca a gente no hotel para irmos até o pier Nopparat Thara, de onde a lancha parte para as ilhas. O tour dura um pouco mais de meio dia e nele já está incluso o almoço. Os detalhes do passeio se encontram no link do post sobre Ao Nang que compartilhei logo acima.
Após o passeio ainda sobra tempo para aproveitar a praia de Ao Nang e/ou explorar um pouco mais do local.
Dia 10: Railay Beach
Saindo na parte da manhã de Ao Nang, hora de ir para Railay. Apesar de não ser uma ilha, a península é cercada por enorme rochedos de calcário, sendo possível acesso somente de barco. Os barcos partem diretamente da praia, não há um pier, portanto vai ter que molhar as canelas até chegar no barco.
Descendo a avenida principal de Ao Nang sentido ao mar, o ultimo quiosque que se encontra a esquerda é aonde se compra o ticket para o barco. Bem fácil de achar.
Trajeto até Railay dura um pouco mais de 20 minutos e novamente o desembarque é na água. Deixe as sua coisas no hotel e aproveite a praia de Railay West e conheça também a orla de Railay East, além de explorar a península.
Railay é bem pequeno e muito tranquilo de conhecer tudo apenas caminhando. Ao fim do dia, não deixe de voltar a Railay West para aproveitar o por do sol que é muito bonito.
Dia 11: Railay Beach
Na parte da manhã, seguindo o caminho que vai para Phranang Beach, no meio dele inicia a trilha que vai tanto para View point, como para a Princess lagoon. Para chegar no View point — popular mirante — apesar de ser uma trilha curta, o comecinho dela é um pouco ingrime e precisa do auxilio de uma corda, portando, utilizar um calçado fechado é essencial. Em pouco menos de 15 minutos se chega ao lugar mais alto para admirar um vista maravilhosa da península de Railay.
De lá seguindo pela mesma trilha, hora de conhecer a Princess lagoon. Diferente do View Point, para chegar na lagoa tem que literalmente fazer uma escalada, descendo uns paredões meio ingrimes e algumas partes sem auxílio de corda. Não é a toa que o local esteve fechado por um tempo devido a quantidade de acidentes que aconteceu por lá. Eu mesmo só consegui chegar lá por ter a sorte de ter encontrado um grupo de escaladores que me ajudou, se não eu teria desistido.
Por fim a vista da lagoa não era tudo aquilo que eu esperava e achei que não valeu todo o esforço para chegar até lá. Portanto fica a seu critério ir até lá.
Voltando da trilha, aproveite o resto do dia em Phranang Beach, uma das praias mais lindas de toda a Tailândia. Aqui também se encontra a Princess Cave, uma caverna cheio de objetos de madeira em formato de pênis, deixados lá de oferenda para a princesa por locais e navegantes em troca de proteção.
Dia 12: Koh Phi Phi
Saindo de Railay bem cedinho, pegue o ferry boat para Koh Phi Phi. Não esqueça de comprar pelo menos dois dias antes o ticket. É possível comprar tanto em Ao Nang como em Railay.
Na Tailândia você verá muito a palavra Koh, que em tailandês significa Ilha.
Koh Phi Phi provavelmente será o destino mais esperado na viagem. Afinal é a ilha mais famosa do país, com diversas belezas naturais e muitas coisas para se fazer. Utilize o primeiro dia para conhecer a ilha. Toda a parte central dela não é muito grande e da para conhecer a pé tranquilamente. Aproveite para já ir cotando o preços dos passeios para os próximos dias que citarei mais para frente.
No fim da tarde vá até algum View Point — há diversos espalhados no alto dos morros pela ilha —para ver o por do sol. Termine o dia indo no famoso Reggae Bar para ver uma luta de Muay thai. Nesse bar você também pode lutar contra outros turistas e caso vença, ainda ganhar um balde de bebida.
Dia 13: Koh Phi Phi
Esse é o dia mais esperado na ilha — na minha opinião. Um passeio de barco pelas ilhas aos arredores de Koh Phi Phi. Basicamente todas as agências na ilha vende esse tipo de tour, mas fique atento que nem todos são iguais, a quantidade e locais pode variar dependendo do pacote ou agência. Confira antes quais os lugares que deseja conhecer para escolher o melhor pacote para você.
Os principais lugares para serem visitados que eu considero são:
- Pileh Bay
- Viking Cave
- Pileh Lagoon
- Loh Samah Bay
- Monkey Beach
- Wang Long Bay
- Nui Bay
- Bambo Island
- Maya Bay
Maya Bay que ficou tão famosa pelo filme A Praia com Leonardo DiCaprio, mas que infelizmente está fechada por tempo indeterminado para recuperação dos corais da baia. Portanto, não é possível ir até a ilha, o barco para apenas na frente da baia para observação.
Uma das agências que oferece todos esses lugares no mesmo tour é a Phi Phi Brazuca, que por sinal é uma agência fundada por brasileiros, portanto há tours em português. Você pode conferir esse tour no site deles, ele é chamado de Gold Day Tour.
Dia 14: Koh Phi Phi
A Tailândia é um dos lugares mais baratos do mundo para a prática de mergulho. De modo que pessoas do mundo inteiro vem para realizar cursos de mergulho ou apenas ter a experiência de como é mergulhar.
Em Koh Phi Phi há diversos lugares ao seu redor para a prática do mesmo, A fauna marinha aqui é extremamente rica e caso de sorte de encontrar algum tubarão baleia, poderá nadar bem próximo a ele. O tour indicado para realizar mergulho acompanhado de instrutor é o chamado “Batismo” ou Discovery Scuba Diving.
Sua duração é de meio dia, portanto escolha para realizar na parte da manhã ou a tarde. Use o resto do tempo livre do dia para aproveitar as praias da ilha ou fazer alguma das diversas trilhas que há por lá.
Dia 15: Voltar para Bangkok
Infelizmente o dia menos esperado da viagem tem que chegar. Fique atento aos horários dos barcos que partem da ilha e mais o tempo do trajeto do pier até o aeroporto, caso seu voo de volta para o Brasil seja no mesmo dia.
Considere pelo menos 2h o trajeto de barco mais 1h e 30m do pier até o aeroporto. Como a distância de Koh Phi Phi para Phuket ou Krabi não muda muito, nem o preço do barco/transfer. Verifique qual voo sairá mais barato até Bangkok, se partindo de Phuket ou Krabi.
A duração do voo até Bangkok é em torno de 1h e 20m. Não esqueça de conferir o aeroporto certo em Bangkok, pois há dois na cidade. Voos continentais, 99% para não dizer todos, partirão do aeroporto Suvarnabhumi (BKK). Caso decida ainda pernoitar na capital, confira novamente o post de como se locomover dos aeroportos de Bangkok.
O que não deixar de fazer na Tailândia
Os pontos que citarei agora além de serem conhecidos mundialmente da cultura do país, você pode fazer em qualquer que seja a cidade que esteja visitando.
Massagem tailandesa
A tradicional massagem tailandesa, uma das principais atrações da Tailândia, pessoas do mundo vem para cá apenas para fazer cursos e aprender a como fazer a massagem. Era sem dúvida algo que eu tinha muita curiosidade experimentar em minha passagem pelo país.
Há massagens localizadas, como por exemplo nos pés, cabeça, costas ou então no corpo todo. Além da tradicional massagem tailandesa, há tantos outros tipos. Vou contar como foi a minha experiência com ela.
Ao fim do meu primeiro em Bangkok eu já quis fazer uma massagem para relaxar. Paguei 250 bahts ($7,75 dólares) por 1h de massagem, o que eu esperava ser uma massagem relaxante, foi na verdade algo bem dolorido. Talvez eu não seja a melhor pessoa para opinar – apesar de ter ouvido relato de outras pessoas também — afinal não sou uma pessoa muito elástica.
Eu sempre tive em mente que era algo para relaxar, mas no fim, foi mais uma sessão de alongamento. A mulher que estava fazendo massagem não tinha conversa, quase me dobrou como se eu fosse um papel hahaha. De 1h de massagem, diria que foi uns 45min de dor e uns 15min de relaxamento.
Fiquei um pouco traumatizado e depois de alguns dias fui tentar um outro tipo de massagem que me recomendaram. Foi ai que fiz a massagem com óleo. Essa sim, valeu cada centavo, custa em torno de 350 bahts (10,80 dólares) por 1h e acabei fazendo essa quase que todos os dias da minha viagem, de tão boa que era.
Comidas típicas
A culinária tailandesa é muito rica e saborosa, mas também grande parte é apimentada. Eu que não gosto de pimenta, tinha que sempre ficar perguntando se tinha ou para tirar.
Uma boa noticia que dois dos pratos mais gotosos do pais, são também os mais baratos de se encontrar. O Pad Thay e Fried Rice, ambos são facilmente encontrados a partir dos 50 bahts. Claro que dependendo do restaurante que você for, ele será mais caro e requintado também.
O Pad Thay é uma mistura de macarrão, broto de feijão, amendoim e frango. Já o Fried Rice, como o nome já diz é um arroz frito, com alguns temperos que pode vir com frango ou carne de porco.
Não deixe de experimentar a Durian. Essa fruta ela é tão fedida que é proibida de entrar com ela em locais fechados, como por exemplo, nos hotéis. Eu achei o gosto dela parecida com a jaca, tirando o fato do cheio de fralda suja dela hahaha. Enfim já que estamos lá, bora aproveitar tudo o que o país tem a nos oferecer.
É isso ai galera, espero que tenham gostado do roteiro. Quando estive planejando minha viagem pelo país passei um bom tempo pesquisando para não perder nada do que eu gostaria de ver em minha passagem por lá. Claro que infelizmente pela nossa limitação de tempo — e dinheiro também — não conseguimos conhecer tudo que esse país encantador tem a nos mostrar.
Caso tenha alguma dúvida ou curiosidade não exite em me perguntar nos comentários abaixo. Um grande abraço a todos.
Toda a série sobre a Tailândia se encontra abaixo
Catarinense morando em Curitiba, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UTFPR e pós graduado em Gestão de Banco de Dados pela PUC-PR, que fez seu primeiro mochilão aos 24 anos, se apaixonou e nunca mais conseguiu parar.