Ao planejar um mochilão pela Ásia, uma das primeiras coisas que pesquisamos é se o país que desejamos visitar necessita visto. Apesar de muitos países do sudeste Asiático só exigirem a carteirinha de vacinação internacional de febre amarela, o Camboja é um dos países que exigem visto para entrada no país. Por sorte, o processo é simples e você pode fazer de casa, confira como tirar o visto para o Camboja.
No Camboja é possível tirar o visto no momento de chegada ao país ou antecipadamente online. Para saber qual a melhor maneira de tirar o visto, antes é necessário definir como você irá entrar no país, seja por fronteiras terrestres ou aeroportos internacionais. Dependendo a fronteira que será feita a entrada, o visto online não é aceito.
Como tirar o visto para o Camboja pela internet
O governo do Camboja disponibiliza o site oficial para emissão do eVisa. O valor do visto é 30 dólares mais 6 dólares de taxas que são pagos com um cartão de crédito internacional. O prazo para emissão do visto é de até 3 dias úteis, porém quando fiz a solicitação, em apenas um dia já havia recebido via e-mail o meu eVisa.
O processo de solicitação é bem simples, basta preencher seus dados e anexar uma foto da parte frontal do seu passaporte e uma foto 3×4. Eu escaneei meu passaporte usando aqueles aplicativos de scanner para celular e ao importar a foto do passaporte, não precisei importar a foto 3×4, pois site reconheceu a minha foto do meu passaporte e utilizou a mesma. Depois você informará o dia de sua chegada ao país, por onde entrará e qual o tipo de visto você deseja, no caso o de turismo.
Alguns pontos sobre o visto:
- O visto tem validade de 90 dias a partir da data de emissão. Assim sendo, não adianta emitir muito tempo antes da sua viagem.
- Ao chegar no país, você pode ficar por até 30 dias corridos.
- Com o eVisa, você tem direito a apenas uma entrada no país.
- Não é necessário chegar no país exatamente na data informada ao solicitar o visto, pode chegar depois, desde que ainda tenha validade.
- Junto com seu eVisa será informado um link caso seja necessário alterar a data e o local de entrada no país.
- Imprima duas copias do seu eVisa, uma você deixará na entrada do país e outra ao sair.
Entrada por fronteiras terrestres
Caso sua entrada no páis seja pelas fronteiras terrestres, tem mais um ponto de atenção. Há apenas 4 fronteiras que aceitam o eVisa, as cidades de Cham Yeam e Poipet na fronteira com a Tailândia, Bavet na fronteira com o Vietnã e Tropaeng Kreal na fronteira com o Laos. Desse modo, fique atento por qual cidade será sua entrada no país e se não for nenhuma das cidades que eu citei, somente tirando o visto na hora será possível. Para sair do país, qualquer fronteira aceita o eVisa.
Apesar do valor do visto ser oficialmente 30 dólares, há diversos relatos que nas fronteiras terrestres é cobrada além do visto, uma propina, podendo chegar a mais de 20 dólares. Muitas vezes a cobrança já começa na empresa de ônibus que vai fazer a travessia. Caso a fronteira que você irá fazer a travessia não aceite o eVisa, já fique preparado para situações desse tipo.
É possível conferir a lista de fronteiras que aceitam eVisa aqui. Também é possível conferir o mapa com as fronteiras do pais e quais vistos elas aceitam. Caso as fronteiras no mapa e na lista estejam divergentes sobre a aceitação, confie na lista, pois lá é o site oficial que o governo disponibiliza.
Entrada por aeroporto
Os aeroportos internacionais de Phnom Penh, Siem Reap e Sihanoukville aceitam o eVisa. Se desejar, é possível tirar o visto na hora do desembarque, chamado “Visa on Arrival”. O custo do visto na hora é 30 dólares, leve uma foto 5×7. Caso não tenha, será cobrado uma taxa de mais ou menos 5 dólares para tirar uma. Contudo, as filas para tirar o “Visa on Arrival” geralmente são grandes, sendo necessário ter paciência. Assim sendo, sempre que possível, faça o eVisa para gastar menos tempos em filas e aproveitar mais seu tempo no país. O pagamento é aceito somente em dólares e em espécie.
Catarinense morando em Curitiba, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UTFPR e pós graduado em Gestão de Banco de Dados pela PUC-PR, que fez seu primeiro mochilão aos 24 anos, se apaixonou e nunca mais conseguiu parar.