Caso já tenha lido meu post sobre O que fazer em Jericoacoara, sabe que as principais atrações de Jeri são os passeios sentido leste e oeste. Como são passeios de praticamente um dia inteiro com várias paradas, eu decidi fazer um post para cada um dos passeios afim de contar de forma mais detalhada e como foi minha experiência nesses passeios. Nesse post aqui vou contar como é o passeio lado oeste Jericoacoara.
Eu já comentei no outro post, mas ambos os passeios fechamos com a mesma agência e conseguimos um bom desconto no buggy compartilhado. Cada passeio saiu R$100,00 por pessoa, fora almoço e algumas entradas que eram pagas a parte.
O mesmo passeio lado oeste em jardineira estava saindo R$60,00 por pessoa, um pouco mais barato que o passeio leste, e em buggy privado para 1 ou 2 pessoas estava saindo R$330,00.
Fizemos o passeio leste primeiro, e como nos damos bem com as outras duas pessoas que compartilhamos o buggy, combinamos de fazer o lado oeste juntos também. Afinal, todos já haviam pago por ambos os passeios na mesma agência.
Você encontrará bastante vendedores dos passeios pela vila mais as agências, portanto sempre os valores. Já adianto aqui que nossa experiência foi das melhores e gostamos demais do passeio, fora o nosso bugueiro, um cara sensacional. Além de fazer fotos muito boas, nos deu várias dicas e nos contou várias histórias.
Para quem quiser, já deixarei o WhatsApp do Marcinho, e você poderá negociar diretamente com o bugueiro os passeios.
Vou deixar aqui em baixo qual foi o roteiro do passeio lado oeste Jericoacoara.
- Praia de Jeri
- Cavalo marinho
- Mangue seco
- Dunas do Guriú
- Tatajuba
- Casa Uca
Passeio lado oeste Jericoacoara
Assim como no passeio leste, nosso bugueiro nos buscou em nossa pousada por volta das 9h da manhã e de lá seguimos pelo lado oeste de Jericoacoara, sentido município de Camocim, pela praia de Jeri.
A praia de Jeri lembra a praia do Preá, uma praia enorme, linda e deserta. Que serve como uma estrada de ligação entre Jeri e Camocim. Caso ainda não tenha lido, veja meu post sobre o Passeio lado leste Jericoacoara.
Nessa praia fizemos uma parada rápida para fotos e em seguida continuamos de buggy pela praia por mais uns 10 minutos até chegamos a divisa com o município de Camocim. Por causa do braço do mar, para chegamos do outro lado é necessário pegar uma balsa, geralmente cada balsa cabe 2 buggies ou uma jardineira. Não precisamos pagar nada para atravessar.
Observação cavalo marinho
Já do outro lado da margem, está o nosso próximo passeio, de barco pelo mangue para observação dos cavalos marinhos. O passeio dura uns 20 minutos e é opcional, custando R$20,00. Como pagamento é aceito dinheiro e PIX apenas, porém o sinal de celular é péssimo, então não conte muito com PIX.
Após o pagamento, entramos em um barco a remo e seguimos pelo mangue. Os barqueiros vão observando as margens até que encontram algum cavalo marinho e retiram o mesmo com uma jarra de vidro.
O jarro é passado para todos os turistas observarem o cavalo marinho e durante a observação é feita a troca da água para manter a oxigenação. Além de conhecer o animal, eu particularmente nunca tinha visto um de perto, também aprendemos mais sobre este magnífico animal, é realmente bem interessante.
Devolvido os cavalos marinhos ao seu habitat, retornamos com o barco e seguimos com o buggy para a nossa próxima parada.
Mangue seco
O mangue seco é um dos lugares que mais vemos fotos de Jeri e uma das principais paradas do passeio lado oeste de Jericoacoara. Ao chegar lá, entendemos o porquê, o lugar parece um cenário de filme, com todas aquelas arvores e raízes e apenas um caminho estreito para passarmos com o buggy no meio.
O local é bem grande e conta com estruturas como balanças e barras para tiramos fotos em diversos pontos do mangue.
Uma curiosidade do local é que o mangue é seco não por falta de água, mas sim porque é o tipo de mangue mesmo que nasce em locais secos, porém o avanço do mar está matando o mangue.
Leia também: O que fazer em Jericoacoara
Dunas do Guriú
Saindo do Mangue seco, seguimos pelas Dunas do Guriú, uma imensidão de areia, parecia que estávamos no meio de um deserto. Uma dica, não esqueça seus óculos de sol, o vento e bem forte e vai muita areia na sua cara, os óculos ajudam demais a você enxergar durante o trajeto, caso o contrário ficara a maior parte do tempo de olho fechado.
Além do cenário sensacional, durante o trajeto havia umas decidas íngremes onde descemos com o buggy, foi um trajeto realmente muito divertido.
Tatajuba
Dunas do Guriú, Tatajuba, a verdade é que você nem sabe direito quando sai de um e chega no outro. Mas a parada no Tatajuba é quando chegamos na região do lago do Tatajuba, região toda cercada por areia e dunas.
Aqui é onde encontramos os toboáguas e tirolesas. Visto o calor que faz na região, ambos são atrações que combinam muito bem com o lugar.
Ambos são pagos a parte e são opcionais. 3 descidas de toboágua ou 2 descidas de tirolesa custam R$20,00. Que não quiser pagar, poder ficar pela água mesmo ou apenas curtindo o visual.
Casa Uca
Nossa parada para almoço seria ali pelo Tatajuba mesmo, bem próximo as tirolesas. A verdade é que a lagoa não estava tão bonita nesse dia e o cheiro não era dos melhores. As outras pessoas do nosso buggy sugeriram almoçarmos na Casa Uca, eles tinham interesse em conhecer.
Nós topamos e seguimos de buggy até lá. A Casa Uca fica praticamente em frente ao local onde visitamos os cavalos marinhos, portanto iriamos para lá e não voltaríamos mais para o Tatajuba.
Ficamos bastante surpresos com a estrutura do lugar e o fato de não pagar nada para entrar. No local havia piscina e uns sofás enormes com diversos pontos de sombra para relaxar.
Ponto negativo era o cardápio, havia poucas opções e os preços eram bem caro. Novamente pegamos apenas uma porção e ficamos curtindo o lugar por umas 3h. Pegamos novamente a balsa e seguimos em direção a Jeri, terminando nosso passeio por volta das 17h30m.
Como já comentei em outros posts, se for a sua primeira vez em Jericoacoara, o passeio lado oeste, junto com o lado leste, são passeios que não podem ficar de fora do seu roteiro. Provavelmente se eu voltasse para lá, faria eles novamente, pois são muito divertidos e achei os preços bem justos, visto a experiência que eles nos proporcionam.
Catarinense morando em Curitiba, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UTFPR e pós graduado em Gestão de Banco de Dados pela PUC-PR, que fez seu primeiro mochilão aos 24 anos, se apaixonou e nunca mais conseguiu parar.